O Jantar de Gala de Nadadores-Salvadores da escola de formação Os Delfins reuniu, na noite de sexta-feira (3), cerca de 300 pessoas no Espaço Agros, em Argivai. Na Gala, foram distinguidos vários nadadores-salvadores e colaboradores.
A Gala serviu também para fazer um balanço do ano a nível de salvamentos e do trabalho d’Os Delfins. Nesse sentido, foi avançado que, entre 1 de abril e 31 de outubro, registaram-se 1.668 ocorrências nos concelhos sob a jurisdição d’Os Golfinhos, com maior incidência nos concelhos da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos e Porto.
Dentro destas ocorrências, verificaram-se 145 salvamentos, 1.450 intervenções por primeiros socorros e 4 paragens cardiorrespiratórias, revertidas com sucesso. Estes incidentes originaram 179 evacuações hospitalares.
Também destas 1668 ocorrências, foram registadas 124 ocorrências após o período balnear nos concelhos de Vila do Conde e do Porto, onde há atualmente um Serviço Anual de Assistência Balnear.
Esta estatística foi um dos pontos realçados por Carlos Ferreira, presidente d’Os Delfins, no seu discurso, ao questionar se a vigilância das praias apenas na época balnear fará sentido. “Será que faz sentido o que nós temos hoje em dia, como definido em portaria, a época balnear? Como é que isto faz sentido se nós salvamos 20 vidas em outubro? Em dias de 30ºC em fevereiro, março, abril, porque é que não há um reforço de vigilância?”, questionou.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).