PCP manifesta-se pelo fim das portagens no distrito do Porto

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O PCP realizou, na sexta-feira da semana passada, várias ações pelo fim das portagens na região. Uma das ações teve lugar na rotunda de Portas Fronhas, na fronteira entre Argivai (Póvoa) e Vila do Conde. Para o partido, as portagens penalizam “os trabalhadores, as famílias, as pequenas empresas”, pelo que “é preciso garantir soluções de mobilidade que sirvam as populações”.

A introdução de portagens das ex-SCUT, defende num comunicado enviado às redações, só beneficiou as concessionárias. Agora, apesar de ter sido determinado o fim das portagens em várias destas vias, essa decisão “deixou de fora desta isenção a A28 (entre Matosinhos e Póvoa de Varzim), a A29 (Vila Nova de Gaia) e a A41/42 (Matosinhos, Maia, Valongo, Santo Tirso, Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada).

“Ao contrário do que acontecerá no resto do país, mantêm-se as portagens – e as injustiças daí decorrentes – na região do Porto. As populações destes concelhos continuarão a pagar para se deslocar em vias sem alternativa. As empresas sediadas nesta região continuarão a ter custos acrescidos para o desenvolvimento da sua atividade”, afirma o PCP.

Nesse sentido, frisa que “a região do Porto está a ser discriminada negativamente em relação a todas as outras, num processo que confirma a hipocrisia de quem diz uma coisa na região e faz outra na Assembleia da República”, apontando para os votos contra do PSD, CDS, PS, IL e PAN, na discussão do Orçamento do Estado para 2025, relativamente à proposta do PCP para a eliminação de todas as portagens em ex-SCUT, incluindo na região do Porto.