Questionada sobre os boletins diários dos últimos dias, a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, garantiu que “a vigilância epidemiológica em Portugal nunca foi tão escrutinada”.
Na conferência de imprensa de segunda-feira, a responsável disse que os boletins são “o mais perto possível” da realidade. “Até à data captámos quase 400 mil pessoas suspeitas, o que gera um volume de milhões de informações”, partilhou, lembrando que o sistema é “complexo” e tem sofrido “melhorias e incrementos”.
“Há mais de 125 dias que Portugal reporta ininterruptamente o total de casos confirmados. Muitos países não reportam com esta regularidade. Temos de estar orgulhosos do caminho que fomos fazendo para fornecer aos decisores e aos portugueses a informação o mais perto possível da realidade”.
Relativamente aos dados dos concelhos, Graça Freitas lembrou que a nível local, “há outros instrumentos” e que é possível “captar dados precocemente que ainda não entraram nas plataformas informáticas”.
Mas isto tudo “não tem nada a ver com esconder casos”, garantiu. “O nível de casos reportado a nível nacional é o número do qual temos conhecimento”.