Aos 37 anos e depois de uma quarentena, durante a qual esteve infetado com a covid-19, Rui da Silva, foi um dos três lobos do Averomar FC que fez todo o percurso dos caminhos entre Santiago e o santuário de Fátima.
No final da ligação de quase 500 quilómetros e realizada no último fim de semana, e que demorou um pouco mais de 29 horas a pedalar, intervaladas com mais meia dúzia de horas para curtos descansos, alimentação e verificação da mecânica, o ciclista que pratica desde criança o BTT, disse que a prova foi “um desafio durinho”.
O atleta, natural da Póvoa de Varzim, lembrou que “já tinha feito esta ligação em duas etapas, primeiro no sentido Póvoa-Santiago e depois Póvoa-Fátima. Já sabia o que me esperava, mas a parte final com os últimos 50 Kms, são um ‘parte pernas’ com subidas com muita inclinação e pouca aderência.
Rui da Silva estava feliz por cumprir esta “aventura épica, que foi em forma de revolta e promessa, por ter estado infetado com a covid-19”.
Apaixonado por provas de BTT, o ciclista referiu que esta foi a sua maior prova de resistência “embora eu faça de vez em quando umas loucuras parecidas”.