“Dois meses a dormir, não há rastreio nem distanciamento”. Fenprof critica governo no regresso às aulas presenciais

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A Fenprof, Federação Nacional dos Professores, responsabiliza o Ministério da Educação pela abertura do ano escolar em modo presencial sem ter assegurado, dizem, as condições de segurança sanitária.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, considera que  o ensino presencial “é essencial” mas que as condições que se exigem para uma abertura das escolas “não foram criadas”, disse na terça-feira.

O início das aulas é entre os dias 14 e 17 de setembro, sendo que “o Governo perdeu dois meses”, julho e agosto, para poder melhorar as medidas sanitárias, cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS). Algumas dessas medidas “não cumprem as normas da DGS”, criticou.

Mário Nogueira defendeu outra vez, por exemplo, que o Ministério deveria ter efetuado “um rastreio à covid-19 a toda a comunidade escolar”. “Não há rastreio, não há distanciamento, não há pequenos grupos de alunos e também falta pessoal. O Ministério da Educação esteve dois meses a dormir”.