Haverá este ano duas dragagens nos portos de pesca da região, num investimento global de 1 milhão de euros por parte do Governo. Em Vila do Conde a draga chegou esta sexta-feira e na Póvoa a operação de retirada dos inertes irá decorrer ao longo dos meses de novembro e dezembro, sendo que ambas estarão concluídas até final de 2020.
A intervenção em Vila do Conde será a de maior monta. Custa 680 mil euros e vai remover 130 mil metros cúbicos de areia junto à barra. A da Póvoa custa 320 mil euros e irá remover 75 mil metros cúbicos.
Teresa Coelho, secretária de Estado das Pescas, esteve esta sexta-feira nos dois concelhos para lançar o projeto, e explicou a diferença: “Há fissuras no molhe da Póvoa que é preciso resolver antes de ser feita uma dragagem de maior dimensão”. Esta terá lugar depois no próximo ano, numa operação de 950 mil euros, uma parte do valor de um plano plurianual que prevê intervenções no porto da Póvoa até ao final de 2022, no total de 2.2 milhões de euros.
De resto, José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, congratulou-se com o que disse a governante e José Simão, diretor-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que estiveram na manhã desta sexta-feira na sede da Pró-Maior a apresentar a vários armadores a operacionalidade destas dragagens.
José Festas, sublinha que o investimento nestas dragagens vão melhorar a entrada das barras dos dois portos, e explicou que a dragagem a realizar em Vila do Conde vai resolver o problemas durantes o próximo e anos seguintes.
Na apresentação, também participou o ministro do mar, Ricardo Serrão, através de meios digitais que sublinhou a importância destes investmentos e o trabalho que a Pró-Maior tem vindo a desenvolver em prol da segurança dos pescadores.