Esta sexta-feira morreu um homem de 86 anos, que estava internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos. Esta é a oitava vitima do surto de legionella que surgiu no final do mês de outubro, na região de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos.
O número de casos aumentou para 76, dos quais 38 pessoas estão internadas, quinze no Hospital Pedro Hispano, 16 no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, e sete no Hospital de S. João, no Porto.
Das oito mortes, seis delas estavam no Pedro Hispano e as outras duas no Hospital da Póvoa.
A origem do surto continua desconhecido, apesar da visitas das autoridades de saúde a várias empresas dos concelhos de Vila do Conde e Matosinhos.
Entretanto, o jornal Público adiantou esta sexta-feira que “pelo menos um familiar de uma pessoa que está internada com a doença diz ter recebido a informação do delegado de saúde que o contactou que a fonte da bactéria já foi encontrada e encerrada”. O jornal “questionou a Administração Regional de Saúde do Norte e o Ministério da Saúde sobre esta situação, mas não obteve resposta”.
Na quarta-feira, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito.
A doença do legionário, provocada pela bactéria `Legionella pneumophila`, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.