“Seguem a um bom ritmo, e bem dentro dos prazos inicialmente previstos, as obras de ampliação do Parque de Estacionamento do antigo Quartel”, explica a Câmara da Póvoa este domingo em comunicado, quanto ao estado da construção do equipamento que terá 435 lugares distribuídos por dois pisos. Anteriormente, o espaço albergava 220 veículos.
O parque, que será a pagar “com preços low cost”, referiu Aires Pereira, presidente de Câmara, na altura do lançamento do projeto, deverá estar concluído no verão do próximo ano, e vai custar aos cofres da autarquia 979 mil euros. Segundo a edilidade, o espaço irá aumentar a “capacidade de estacionamento no centro da cidade, descongestionando os arruamentos do Bairro da Matriz, permitindo uma circulação mais ordenada”.
Refira-se que a construção do equipamento foi a alternativa encontrada pelo município poveiro para diminuir a concentração de automóveis no bairro da Matriz, após a requalificação da zona que em fase de conclusão.
Autarquia explica que obra segue “documentos em vigor”
Para a Câmara da Póvoa, o projeto de execução do parque de estacionamento “teve em atenção os documentos de planeamento em vigor, não colocando em causa a envolvente nem a eventual necessidade de abertura de novas interligações”.
Ao invés, a Iniciativa Liberal da Póvoa, liderada por Ricardo Zamith, antigo vereador do PSD na Câmara Municipal no primeiro mandato de Aires Pereira, sublinhou em comunicado enviado à comunicação social que a obra é “irregular”, porque para “além de não constar na lista de obras financiadas no âmbito da Operação de Reabilitação Urbana (ORU Bairro da Matriz), a mesma não cumpre o previsto no PUPV – Plano de Urbanização da Póvoa de Varzim”, que previa “a abertura de um novo arruamento que prolonga a Rua de Carlos Alberto até à Rua Cidade do Porto, atravessando, precisamente, o local onde se construirá o novo parque de estacionamento”.
Foto CMPV