O poveiro Miguel Moreira esteve entre os 20 portugueses que, em fevereiro, foram resgatados da cidade chinesa de Wuhan, onde terão sido identificados os primeiros casos da Covid-19. Entretanto voltou para lá e não tem receios. Está “no sítio mais seguro do mundo”, disse à Agência Lusa.
Miguel Moreira, antigo guarda-redes do Varzim, trabalha atualmente como treinador numa academia de futebol de Wuhan. Tudo parece ter retomado à normalidade naquela cidade que ficou globalmente conhecida por estar associada aos primeiros casos de Covid, que remontam a finais de 2019.
O técnico de 46 anos, natural da Póvoa, sente-se no sítio “mais seguro do mundo”, agora que é a Europa o epicentro do novo coronavírus.
Wuhan, que ficou bloqueada durante mais de dois meses por causa da Covid, forçando o resgate de milhares de estrangeiros, incluindo os tais 20 portugueses, conta já meio ano sem novas infeções, de acordo com o governo chinês.
Foto arquivo do Varzim