O primeiro-ministro revelou esta sexta-feira que as restrições em vigor para conter a pandemia se vão manter por pelo menos mais 15 dias e que o plano de desconfinamento será anunciado a 11 de março.
“Será um deconfinamento seguramente gradual, que irá abranger sucessivas atividades e que será guiado por um conjunto de critérios objetivos que nos permitam ir medindo a evolução da pandemia. No dia 11 de março apresentaremos o plano”.
O primeiro-ministro diz que “estamos muito melhor do que estávamos há uma semana, há um mês, mas continuamos muito pior do que estávamos em maio do ano passado, quando começámos o desconfinamento”.
Quanto às escolas, concretamente, referiu:”É sabido que o Governo resistiu o mais que pôde à necessidade do encerramento das escolas, porque temos consciência do custo que tem no processo de aprendizagem das crianças. Por isso, foi mesmo a última medida que tomámos e, portanto, é natural que seja a primeira medida a anunciar, a de começar o desconfinamento pelas escolas”.
Um ano desde o primeiro caso registado em Portugal
António Costa avisou que é preciso “evitar a todo o custo que tenhamos que andar para trás”, e lembrou que no próximo dia 2 “assinala-se o primeiro ano em que tivemos o primeiro caso registado em Portugal”.
“Tivemos momentos de grande otimismo ou de enorme dificuldade, mas houve algo que os portugueses compreenderam sempre, que a prioridade era proteção da saúde pública e que era necessário encontrar o equilíbrio possível”, defendeu.
“Neste momento vivemos uma fase perigosa, que é haver a ilusão de que o pior já está ultrapassado e que não corremos o risco de regredir. Mas se há algo em que não podemos regredir é no esforço dos portugueses”.