A Associação de Solidariedade Social Argevadi “surgiu de uma necessidade e de uma oportunidade”. É assim que Manuel Matos, atual presidente da Associação, descreve a essência da mesma. No ano de 2006, em Argivai, foi criada para dar apoio e proteção à comunidade. O passar dos anos trouxe algumas dificuldades, mas o presidente garante que “vamos conseguir chegar a bom porto”.
As valências da Associação incluem “uma secção de desporto sénior, em colaboração com o município”, e a creche, cujo edifício está a ser construído. No entanto, Manuel Matos explica que, devido ao confinamento, “neste momento estamos parados”. A paragem das atividades significou um agravamento de algumas dificuldades que já vinham de trás: “nós fomos vítimas de três falências de empresas”, no processo de construção do edifício da creche.
“Até ao final de abril retomaremos os trabalhos”
O processo acabou por ficar nas mãos da Segurança Social, mas é sabido que “abrir novo concurso demora sempre muito tempo”. Por isso, Manuel Matos conta que, assim que for possível avançar, a Associação não quer perder mais tempo. “A Segurança Social deu-nos luz verde para arranjarmos uma única empresa, desde que o orçamento não ultrapassasse os 150 mil euros; podíamos fazer um concurso só com um concorrente”, expõe.
Com essa autorização da Segurança Social, foi mais fácil resolver a situação e, neste momento, o presidente da Argevadi afirma que “temos esse concorrente disposto a responsabilizar-se pelo arranque da obra” e até “já temos o orçamento pronto”. Aliás, “até ao final desta semana vamos apresentá-lo à Segurança Social para ser aprovado e, penso eu, e não devo andar muito longe da verdade, que até ao final do abril retomaremos os trabalhos”, afirma. Em três meses, os trabalhos devem estar terminados.
Entrevista completa na edição papel de 24 de fevereiro