O ‘templo’ do Laranjo já guarda quase 300 camisolas dos craques da bola (fotos e vídeo)

0
3108

João Laranjo, natural de Vila Chã, coleciona camisolas de clubes de futebol. Nesta altura tem 285, incluindo várias de jogadores de Varzim e Rio Ave. Também recebeu uma camisola do Marega, do FC Porto, oferecida pelo próprio no estádio do Dragão

João Laranjo, 26 anos, é vila-condense e estudou desporto na secundária Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim. O interesse por esta coleção teve origem há três anos em plena lua de mel.

“Tudo começou na Tunísia. Comprei 4 camisolas e, quando voltei, partilhei na rede social Instagram. Como na altura já tinha umas 20 camisolas de futebol, que me foram oferecendo e comprando, decidi também partilhar essas. E, de publicação em publicação nas redes sociais, começaram as ofertas, tanto de amigos chegados como do círculo de influências. E estas foram aumentando cada vez mais, e de uma brincadeira começou uma coleção”, contou.

“Posso-me orgulhar de dizer que tenho uma coleção sem preconceitos, uma coleção onde cabe qualquer tipo de camisola, mesmo de clubes rivais ao do meu coração (FCPorto). Tento procurar um pouco de tudo para a minha coleção, do futebol amador ao profissional. Tento ter de clubes da primeira liga portuguesa, como de ligas estrangeiras. E, claro, de Vila do Conde e Póvoa de Varzim”.

Várias camisolas do Rio Ave e Varzim

“Tenho pelo menos oito camisolas de cada um dos clubes. Por exemplo, do Varzim tenho do Rui Barbosa, André André e Nelsinho. Do Rio Ave tenho de Marcelo, Atsu e Gaspar”. De outros emblemas, destaque para nomes como Marega, Rui Patrício, Rubén Neves, Beto, Jonas, Corona, Jackson Martinez, Chiquinho ou Pedrinho.

As camisolas chegam até João Laranjo de diversas formas. “A maior parte é de amigos ou pessoas que me seguem nas redes sociais e que me dão. Também há alguns jogadores amigos que me dão quando acaba a época ou a meio. Outras sou eu que vou vendo em grupos online e compro”, fez saber.

“Tenho três camisolas do Marega, dadas no Estádio do Dragão. Levei uma bandeira do Mali (país que o jogador representa) com uma frase direcionada para ele, e ele deu-me as camisolas”, contou.

Atualmente, o vila-condense tem quase três centenas de camisolas e o objetivo é continuar a fazer crescer este pecúlio. As mesmas podem ser vistas no Facebook e Instagram com o nome «Laranjos Temple», que significa em português ‘O Templo do Laranjo’.

Reportagem na edição papel de 10 de março.