“Um pavilhão próprio seria o melhor que podia acontecer ao Póvoa Andebol”

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O treinador do Póvoa Andebol, que renovou há poucas semanas por mais duas temporadas, revelou o objetivo de terminar entre os seis primeiros classificados, o que seria um feito na época de estreia na divisão principal. Jorge Carvalho, 49 anos, natural da Maia, assume um projeto de futuro, pretendendo elevar a fasquia do clube a cada ano, em termos de exigência, métodos e condições de trabalho. Para tal, ter um pavilhão próprio seria particularmente importante

Como é que surge o andebol na sua vida?

Eu morava no Bairro do Falcão, que produziu jogadores de futebol como o João Pinto, quando um senhor chamado Armando resolveu formar uma equipa de andebol, e logo no primeiro ano fomos campeões nacionais. Eu praticava várias modalidades, desde o basquetebol, futsal e futebol, mas o bichinho do andebol acabou por prevalecer, e acabou por ser a modalidade de toda a vida. Joguei no Infesta e no Águas Santas, onde permaneci durante 16 temporadas, acabando a minha carreira de jogador aos 40 anos.

Encontrou boas condições no Póvoa, mas um pavilhão próprio seria o ideal…

Encontrei boas condições, mas não as ideais. Neste momento, e isso também tem a ver com a pandemia, não conseguimos fazer musculação, o que no andebol é um fator demasiado importante. Não podemos porque os ginásios estão fechados, e mesmo o ginásio do pavilhão municipal não podemos utilizar. Um pavilhão próprio seria a melhor que podia acontecer para o crescimento do clube, até porque um pavilhão faz parte da identidade de um clube. Estas coisas não se conseguem de um dia para o outro, mas acredito que com estes dirigentes, o futuro do Póvoa Andebol será risonho.

Entrevista completa para ler na edição papel de 10 de março