Candidato do PSD à Câmara de Vila do Conde apresenta projeto de nova ponte

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O candidato do PSD à Câmara de Vila do Conde, Pedro Soares, apresentou na terça-feira como primeiro projeto autárquico a construção de uma nova ponte sobre o rio Este, com um custo de 1 milhão de euros.

Pedro Soares revelou em conferência os contornos do projeto na freguesia de Toguinhó, de onde é natural, considerando que é uma obra “estruturante”.

“Pretendemos que a obra seja construída logo no primeiro mandato, tendo um investimento de 1 milhão de euros, que se não tiver apoios comunitários será suportado pelo orçamento municipal”, descreveu.

O social-democrata disse que a atual ponte existente no local “não consegue dar resposta às exigências de circulação automóvel”, querendo transformá-la numa via pedonal e ciclável, e construir a nova infraestrutura perto da já existente.

Além deste projeto, Pedro Soares apresentou também projetos complementares para a construção de um parque de lazer na zona de Espinheira e uma ecovia com uma extensão de 8.5 quilómetros junto ao rio Ave, na parte interior do concelho.

“Queremos devolver o rio aos vila-condenses, mas vamos também apresentar outros projetos nas freguesias para criar cinco novas centralidades no concelho, focando nas acessibilidades e infraestruturas, num plano esboçado para 12 anos”, explicou.

Pedro Soares garantiu que os elementos das listas do partido para órgãos autárquicos do concelho já estão escolhidos, e que nas próximas semanas começarão a ser apresentados, numa divulgação que ficará completa até julho.

“Nas últimas eleições o PSD não apresentou listas em todas as freguesias, mas agora teremos candidatos em todas. Acreditamos que será um ganho em termos de eleitores. Queremos ser um projeto agregador, e por isso nas freguesias 90% dos nossos candidatos não são militantes do PSD”.

O cabeça de lista do PSD à Câmara deixou críticas à gestão da atual presidente, Elisa Ferraz, eleita pelo movimento independente NAU, vincando que a autarca está a enveredar pelo caminho do “eleitoralismo”.

“Quer apresentar um plano global para o concelho a seis meses das eleições, depois de estar oito anos no cargo. Tem feito aberturas de concursos e adjudicações, num claro eleitoralismo. Nós somos uma alternativa clara e com um projeto diferenciador”, terminou.