A recolha porta a porta em Aver-o-Mar está a ser implementada, numa primeira fase, nas moradias a sul da vila e o projeto tem tido “grande adesão”. O objetivo da Câmara para o concelho é a diminuição global do chamado resíduo indiferenciado, sendo que, já a partir de 2022, o município pretende adotar o sistema PAYT, modelo tarifário que se calcula pela produção de resíduos e que não está indexada ao consumo de água.
O executivo municipal, liderado por Aires Pereira, aprovou a abertura de um concurso público, de 1.5 milhões de euros, para a limpeza urbana da Póvoa de Varzim e de Aver–o-Mar, sobretudo arruamentos, passeios e praças. E a propósito de Aver-o-Mar, o presidente da autarquia aproveitou para lembrar que o projeto de recolha porta a porta já está em funcionamento, sendo que nesta primeira fase será implementada na zona de moradias mais a sul da freguesia. No total serão abrangidas 600 casas.
“Temos tido uma excelente recetividade e adesão por parte das pessoas. Agora estamos com a recolha neste espaço, o que irá fazer com que o município, em pouco tempo, tenha praticamente todo o seu núcleo habitacional coberto com a recolha porta a porta nas residências uni ou bi-familiares”, explicou o edil no final da reunião de Câmara de terça-feira, aproveitando para anunciar outro projeto, a implementar no próximo mês nos edifícios em propriedade horizontal, com acesso reservado ao contentor que ficará na via pública. “Os condóminos terão um cartão de acesso e poderão fazer lá a deposição. Isto, rumo ao grande objetivo que é a diminuição global do chamado resíduo indiferenciado”, vincou o autarca.
“Queremos no próximo ano avançar com o sistema PAYT, ou seja, será desagregado do consumo da água a produção de resíduos. Iremos pagar os nossos resíduos em função daquilo que é a nossa contribuição para o sistema: quanto menos resíduo indiferenciado produzirmos, menos valor iremos pagar”.