Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, mas com a abertura para adeptos na final da Liga dos Campeões e o que o presidente da Câmara do Porto anunciou sobre o S. João, admitiu redefinir as medidas para o S. Pedro da Póvoa?
Não admito de maneira nenhuma, e agora confirmou-se aquilo que são as nossas boas decisões nessa matéria. Teremos de viver este ano um S. Pedro rigorosamente igual ao do ano anterior, só com uma exceção: os estabelecimentos comerciais vão poder funcionar até mais tarde, nomeadamente a restauração, porque foi alargado a partir do dia 14 de junho o seu horário de funcionamento. Tudo o resto será a mesma coisa.
Não haverá manifestações na via pública, não haverá som nos espaços ao ar livre. Vamos fazer com que se evite a grande movimentação de pessoas. Depois, as multidões quando se encontram são muito difíceis de controlar e de manter as distâncias de segurança. Vimos isso nos últimos acontecimentos das últimas semanas, quer em Lisboa quer no Porto.
Aconselho a que haja muita ponderação, que tomemos estas medidas, até porque a noite de S. Pedro, de 28 para 29 de junho, é uma noite nas 364 que temos no ano. Não vale a pena numa noite perder tudo aquilo que nós conseguimos ao longo do ano.
Mas acho que esta é uma linguagem que as pessoas já assimilaram. Haverá alguns que teimam em não perceber, mas isso são sempre comportamentos marginais e é para isso que estão aí as autoridades e as forças policiais, para tomarem as medidas que se impõem para o cumprimento da lei.
Nota: entrevista publicada a 9 de junho na versão papel.