O único ato oficial das festas de S. Pedro deste ano foi a missa realizada na manhã do feriado municipal desta terça-feira, na Igreja da Lapa, a qual contou com a presença de autarcas, os 6 bairros da cidade e dezenas de cidadãos que preencheram os restantes lugares disponíveis, em número menor que em anos anteriores, devido à pandemia.
Na missa celebrada pelo padre Nuno Rocha, o pároco na Lapa e São José de Ribamar referiu: “Reunimo-nos neste dia solene para celebrarmos o nosso patrono e a nossa fé, que nos faz acreditar na vida e nas nossas capacidades”, começou por proferir. Saudou cada um dos autarcas e cada uma das associações que representam os bairros da cidade, bem como “todos aqueles que vivem profundamente e de modo muito particular este dias em honra de S. Pedro, as festas do nosso concelho”.
E continuou: “É com grande alegria que o fazemos é sob a proteção do santo que vamos celebrar este encontro”, continuou, deixando algumas palavras sobre o apóstolo Pedro, descrevendo-o como um homem de origens “simples” e “pescador iletrado” que depois se tornou “figura nobre”.
Sobre este dia em concreto, o padre Nuno Rocha transmitiu: “Nada apaga as horas tão belas da nossa convivência nestas festividades. Nada apaga tudo aquilo que existe à volta do São Pedro e que este ano se celebra nas nossas casas e com nossas famílias”, embora não podendo “extravasar toda a alegria e sentimento típico e próprio das nossas festas populares”.
No entanto, “assinalamos agora este momento e fazêmo-lo com toda a solenidade”, disse, sobre a missa. “Fazêmo-lo porque a igreja continua a ser um ponto de refúgio das nossas vidas”.
Fotos José Alberto Nogueira