Ciclista poveiro “triste” e “sentido” por não estar nos Jogos Olímpicos

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O ciclista poveiro Rui Costa reconhece que ficou “sentido” com a ausência dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que arrancam oficialmente esta sexta. Em entrevista ao jornal desportivo O Jogo, partilhou:

“Ficar de fora custou. Sou um atleta que, quando veste a camisola de Portugal, se transcende. São vários anos a pensar nos Jogos, mas respeito a decisão do selecionador, por achar que o João Almeida e o Nelson são os mais eficazes. Desejo-lhes sorte. Felizmente o Tour correu bem, mas claro que fiquei triste. Fiquei sentido. Eram, provavelmente, os meus últimos Jogos”, transmitiu o atleta natural de Aguçadoura.



Já o selecionador nacional José Poeira, disse ao Jogo que a escolha foi dificultada por uma decisão da União Ciclista Internacional, que decidiu manter o apuramento com base no ranking mundial de outubro de 2019. Portugal era 23.º e tinha direito a dois ciclistas, mas um ano depois já era 13.º, o que teria representado quatro lugares.

“A escolha foi uma tortura. Nunca pensei que me acontecesse isto, uma situação tão terrível. A UCI quis manter o apuramento de 2019 e entretanto houve muitas mudanças. Ainda falei à UCI, ao Comité Olímpico, dei todas as voltas que podia, mas mantiveram a decisão. Ficarei com esta mágoa para sempre, a de fazer uma escolha terrível”.