João Costa, ou Costinha, tem apenas 21 anos, mas uma carreira já extensa. No Rio Ave desde 2017, integra agora a equipa principal com “um gosto enorme”. Para o jogo contra o Varzim, marcado para as 11h de domingo, vai com vontade de ganhar, tal como em todos os outros jogos.
Sobre o início desta temporada, o balanço que Costinha faz é muito positivo. “Tem corrido bem, temos feito uma boa pré-época, conseguimos passar na Taça também, nas duas eliminatórias”, garante, “estamos a melhorar o jogo e vamos continuar, estamos a construir um bom grupo”.
No domingo há dérbi, e o jogador não tem rodeios. “Vai ser um jogo complicado, como todos os outros”, declara. Mas não entra em campo com uma mentalidade diferente. “Apesar de ser fora e ser o adversário que é, vamos disputá-lo como qualquer um: para ganhar. É para isso que estamos a trabalhar, como sempre”.
Apesar de ser poveiro, natural de Balasar, Costinha diz que, como passou por vários clubes fora da região, “não sinto isto como os adeptos do Rio Ave ou do Varzim”. Não significa que não sente a rivalidade; aliás, já a sente “há alguns anos”, desde que entrou para o Rio Ave. “Mas não a levo para dentro do campo, entro com a atitude que tenho levado para outros jogos”, esclarece.
Sobre a presença de adeptos rioavistas, depois do dérbi de julho em que não puderam estar presentes, pensa que é algo a celebrar. “É sempre bom termos lá os nossos adeptos, mesmo os adeptos do Varzim. Os jogadores gostam é de jogar com público”, defende.
E remata: “é sempre uma sensação diferente para o jogador, para quem está dentro do campo é um apoio extra”.