Treinador e jogadoras falam em “ingratidão” no Póvoa Futsal

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“Falta de coragem e gratidão”, diz Rui Casanova, treinador que orientou a equipa feminina do Póvoa Futsal na época passada, em relação ao comunicado do clube poveiro da passada sexta-feira, que apontou “a suspensão da atividade dos escalões de futsal femininos do clube”,

Para o ex-écnico do clube poveiro “o comunicado não corresponde à verdade” e o Póvoa Futsal está a apagar os comentários negativos deixados pelas atletas na publicação. Há “falta de apoio dos membros da direção” ao futsal feminino, diz.

“Não há justificação plausível. Mesmo que o futsal continuasse, eu não ia continuar”, disse o treinador, “mas as atletas estavam disponíveis. Tenho a certeza que no próximo ano iam lutar para voltar a subir de divisão”.

Juliana Monteiro, antiga jogadora do Póvoa e diretora, defende que os problemas referidos no comunicado são questões extradesportivas e mais técnicas. Teresa Gomes, também jogadora, diz mesmo que “já sabíamos que o Rui ia sair, mas isso não implicava que o clube acabasse com o futsal feminino. Tudo o que se foi passando ao longo da época fomos tentando resolver da melhor forma”.

“Nunca fomos um problema, o Póvoa feminino sempre foi uma equipa que lutou mesmo com falta de recursos”, garantem. Por isso, dizem que “este comunicado é uma falta de respeito e gratidão. Nós tínhamos vontade de pegar naquilo, mas ninguém na direção tinha”.

Na foto, Teresa Gomes, Rui Casanova e Juliana Monteiro