Os trabalhos da empreitada de dragagens nos portos do Norte começam esta semana, depois de aprovação do Tribunal de Contas e consignação dos trabalhos do contrato.
A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) anunciou o início dos trabalhos este domingo. Segundo a mesma entidade, em primeiro lugar serão levantados os dados de batimetria na Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende. Esta atualização dos dados serve para “conhecer o exato ponto de situação dos sedimentos nestes portos”, explica a DGRM.
Depois de conhecidos os resultados, serão levadas a cabo dragagens com duas dragas – uma nos portos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e outra em Esposende.
A ação surge no âmbito do primeiro contrato plurianual de dragagens da DGRM, aplicável aos portos do Norte. O contrato está orçado num valor total de 4,1 milhões de euros, total proveniente do Orçamento do Estado, e está pensado para o período entre 2021 e 2023.
“A modalidade de contratação plurianual apresenta vantagens significativas de gestão e para a segurança da navegação nos portos em causa, uma vez que permite uma maior dotação orçamental, uma maior quantidade de sedimentos a dragar, melhor planeamento plurianual dos trabalhos e mais previsibilidade nas operações e atividades”, adianta a DGRM.
Da programação plurianual, saem beneficiados os clientes dos portos, que “passam a ter mais dias de operação durante o ano e mais segurança marítima nas saídas para o mar e regresso a porto”. O contrato é também “um importante passo na implementação do Plano Nacional de Dragagens elaborado pela DGRM em parceria com o LNEC”, termina o comunicado.