Poveiro funda primeira rede de aluguer de powerbanks em Portugal

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Foto: Powerzada

Gonçalo Marques, uma das caras por trás da marca de sapatilhas Shoevenir, tem outro projeto pioneiro. O poveiro fundou a Powerzada, a primeira rede de aluguer de powerbanks em Portugal, que quer resolver um problema: o da falta de bateria no telemóvel, quando não tem acesso a um carregador. A rede Powerzada vai ter 50 estações espalhadas pelo Porto, e já tem uma em funcionamento na Póvoa de Varzim, no Tertúlia Café.

Os telemóveis são uma ferramenta cada vez mais essencial no dia-a-dia, mas, como qualquer outro aparelho tecnológico, estão condicionados à carga disponível. Quando a bateria acaba mas ainda necessita de o utilizar, poderão surgir alguns problemas.

O poveiro Gonçalo Marques descreve um cenário. “São oito horas da noite. Saiu tarde do trabalho e vai encontrar-se com seu grupo de amigos para jantar num restaurante novo na cidade. Deseja encontrar a localização exata das instalações e informar os seus amigos de que está a caminho. No entanto, antes que possa abrir o Google Maps, o telemóvel vai abaixo. Ficou sem bateria e não sabe chegar ao ponto de encontro, nem pode contactar os seus amigos para avisá-los da sua situação”.

Através de uma rede de parceiros, que pode ser consultada numa aplicação de telemóvel, a Powerzada disponibiliza o aluguer de powerbanks para poder carregar o telemóvel.

Juntamente com Miguel Coutinho e Pedro Gonçalves, Gonçalo explica que “desde outubro de 2019 que temos analisado o mercado português e estudado a melhor estratégia para montar esta rede”. Dado o crescimento de serviços do género na Europa, “partimos para a ação”, e criaram uma rede nacional.

Póvoa é “pioneira a nível nacional deste conceito”

Cada parceiro “terá dentro do seu estabelecimento uma estação de carregamento de powerbanks e a sua única responsabilidade é ligá-la à tomada”, explica o comunicado da start-up. “Os utilizadores do serviço apenas têm de fazer o download da app Powerzada, fazer scan do QR Code na estação, pegar numa powerbank e usufruir de um carregamento on-the-go. No fim da sua utilização a powerbank pode ser devolvida em qualquer ponto da rede”, continua.

A rede de powerbanks vai incluir meia centena de estações espalhadas pelo Porto, num teste piloto de seis meses. Até agora, estão disponíveis 17 estações, e na Póvoa de Varzim, já há uma estação em funcionamento, no café Tertúlia, “o que faz da cidade uma pioneira a nível nacional deste conceito”, explica o poveiro.

“Precisamos de dar tempo às pessoas para se familiarizarem com o conceito e para nos ajustarmos ao feedback dado pelos utilizadores. Até ao final do ano, vamos construir a nossa rede em Lisboa e expandir no Porto”. O objetivo final da Powerzada é mesmo ter estações por todo o país, dando “a oportunidade às pessoas de viverem uma vida mais móvel, mais confortável e mais despreocupada.”

Os primeiros 60 minutos de utilização da powerbank são grátis. Depois, são cobrados 20 cêntimos a cada 15 minutos até ao limite máximo de 5€ por dia. Se a bateria não for devolvida em 72h, é considerada comprada pelo utilizador pelo preço de 15 euros.