A partir do dia 1 de dezembro, Portugal entrou em estado de calamidade. Com novas medidas restritivas impostas, nomeadamente nas fronteiras, até dia 9 de janeiro, António Costa prevê agora o prolongamento das mesmas.
Ao prestar declarações em Bruxelas, o primeiro-ministro referiu que “esta nova variante [ómicron] está-se a difundir muito intensamente na Europa, e também em Portugal, e portanto naturalmente não vamos poder desarmar. Vamos ter de manter ou até mesmo reforçar, se for necessário”.
De acordo com os estudos feitos estima-se que a ómicron se torne “dominante provavelmente no mês de janeiro”, daí a necessidade dos portugueses cumprirem todas as medidas de autoproteção impostas até agora, sublinhou.
António Costa reforçou ainda que “a testagem é absolutamente essencial, e o controlo de fronteiras é absolutamente essencial. Vamos manter a obrigatoriedade de testes para entrar em Portugal, nisso não podemos transigir”.
As medidas serão prolongadas no tempo, uma vez que, a 9 de janeiro, o país não vai “estar em condições de retirar estas medidas”.