“O PAN foi vítima da pressão do voto útil”. Segundo Diana Vianez, a “iminência de sermos governados pela direita”, apontada pelas sondagens pré-eleições, foi prejudicial para os resultados do partido, visto que “os eleitores de esquerda sentiram a necessidade de dar o voto útil ao PS”. Na Póvoa de Varzim, o PAN desceu de 842 votos em 2019 (2,68%) para 451 votos em 2022 (1,33%).
Para além desta situação, a candidata à Câmara da Póvoa de Varzim nas autárquicas de 2021 diz que “seria injusto” não referir o impacto que tiveram as polémicas com a líder do partido a nível nacional, Inês Sousa Real. Gerou um “problema nacional e na Póvoa de Varzim”, considera Diana Vianez.
No entanto, ao contrário da opinião de Sousa Real e do PAN, não crê que a crise que resultou nas eleições antecipadas tenha sido provocada pelo PCP e BE, mas sim por António Costa que, numa “estratégia genial”, “forçou o chumbo do Orçamento de Estado”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).