‘Afastar-se’, livro de contos de Luísa Costa Gomes, é a obra vencedora do Prémio Literário Casino da Póvoa, integrado na 23ª edição do festival Correntes d’Escritas. O “rigor constante” e o “uso da ironia” foram fatores que contribuíram para esta vitória, segundo o júri.
Esta é a primeira vez que o Prémio Casino da Póvoa, que no ano passado foi atribuído a Maria Teresa Horta, recai sobre o género contos. O prémio no valor de 20 mil euros será entregue na cerimónia de encerramento do festival, no sábado.
Nesta edição de 2022, foram a concurso 160 obras e sobraram 14 finalistas, adiantou a editora Ana Pereirinha em nome do júri, composto também por Carlos Quiroga, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas e Isabel Pires de Lima.
O anúncio da obra vencedora foi feito na inauguração oficial do Correntes d’Escritas, na manhã desta quarta-feira, onde foram ainda atribuídos os restantes prémios paralelos ao festival.
Fábio André Sobral Casanova, de Beiriz, Póvoa de Varzim, venceu o Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha/Correntes d’Escritas com ‘Um gato sentado à janela’. Já o Prémio Literário Correntes d’Escritas/Papelaria Locus foi atribuído a ‘Quem nasce para cinco nunca chegará a dez’, de Joaquim Lopes da Silva, pseudónimo de Maria de Faria Alpalhão Ribeiro de Almeida.
A primeira edição do Prémio Luís Sepúlveda galardoou três contos distintos. O primeiro lugar foi atribuído às turmas 3º e 4º B da Básica José Manuel Durão Barroso, de Armamar, pelo conto ‘As Histórias do Jardim’. O segundo lugar é do 4º A da mesma escola, pelo conto ‘O Canto dos Pássaros’ e o terceiro lugar do 4ºC da Escola Básica Padre Manuel de Castro, de São Mamede de Infesta, pelo conto ‘Pan, a flauta perdida’.
