O novo aterro do Vale do Lima e Baixo Cávado, instalado em Paradela, Barcelos, já funciona e está “prestes a entrar em velocidade e cruzeiro”.
É “uma autêntica fábrica” de tratamento de resíduos, referiu ontem, segunda-feira, a Câmara de Barcelos em comunicado. O aterro, que custou 28 milhões de euros e ocupa uma área de 14 hectares, serve para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos produzidos na área de 1.800 quilómetros quadrados que a Resulima, a empresa gerente, abrange.
Assim, são incluídos neste território os municípios de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Ponte de Lima – que englobam mais de 308 mil habitantes.
Alguns residentes nas freguesias poveiras vizinhas a Paradela, nomeadamente Rates e Laúndos, têm-se queixado do mau cheiro proveniente do aterro. No entanto, o comunicado do Município não aborda este tema.
Relativamente à Póvoa de Varzim, a nota informa apenas que “estão a decorrer conversações” entre a Câmara de Barcelos, a administração da Resulima e a Câmara da Póvoa “para se fazer um acesso direto a partir da A28, via que libertaria as estradas municipais” e o centro da freguesia do trânsito.