No dia 10 de março, a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim elegeu os órgãos sociais para os próximos três anos. Numa aposta na continuidade, Rui Coelho, presidente da Associação há 15 anos, voltou a encabeçar a lista única. Neste triénio, a Associação vê-se a braços com algumas grandes dificuldades, sendo as maiores o aumento do preço dos combustíveis e a falta de acompanhamento por parte do Estado.
Quem o dia é Rui Coelho, que admite que, para estes três anos, até 2025, os objetivos “não são muito de euforia”. A pandemia provocou “graves constrangimentos, e na área da saúde ainda mais”, lembrou Rui Coelho ao MAIS/Semanário. Agora, que a situação pandémica parecia ter abrandado e a vida normal estaria a retomar, mesmo com dificuldades, surgiram novos problemas para o funcionamento da Associação.
O maior, atualmente, será o aumento do preço dos combustíveis, agravado pela guerra na Ucrânia.
“É assustador”, admite o presidente da direção. Esta escalada “tem um forte impacto na nossa atividade diária”, e “não sabemos como se vai perspetivar” o futuro, se a tendência ascendente se acentuar cada vez mais, como já é previsto.
No entanto, da parte da Associação dos Bombeiros Voluntários da Póvoa, “tudo será feito para que o socorro na Póvoa de Varzim não fique comprometido e seja feito de forma eficaz e eficiente”, frisou Rui Coelho, “para que as pessoas se sintam apoiadas”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, exclusivo a assinnates que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).