Na sessão, o presidente da Assembleia Municipal, Afonso Pinhão Ferreira, apresentou uma moção, aprovada por unanimidade, e que condena a “invasão e agressão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia”.
O documento mostra solidariedade “com o povo ucraniano gravemente agredido na sua integridade territorial, na sua independência e liberdade, bem como na sua vivência civil”. “O município da Póvoa de Varzim, tendo em atenção as próprias limitações, desenvolverá e protegerá mecanismos de solidariedade com o povo ucraniano”, lê-se na moção.
Estes mecanismos, segundo afirmou Afonso Pinhão Ferreira, passam por “participar na tomada de consciência que há limites para o tolerável e sobre a importância da necessidade de participação ativa de todos os cidadãos do mundo, contra qualquer forma de poder exagerada ou que traga medo e desgraça à humanidade”, “associar-se à condenação de ações que visem a perda de liberdade humana ou que ponham em risco a nossa existência”, e “solidarizar-se com os povos perseguidos, torturados e abatidos”.
Depois de aprovada a moção, a CDU reforçou a condenação da guerra na Ucrânia. Desta vez, a maioria da Assembleia Municipal mostrou-se a favor do voto, à exceção do deputado eleito pelo CHEGA, que se absteve.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).