A anterior presidente do município vilacondense “foi expulsa e desrespeitada no processo da eleição de novos elementos do Centro Ciência Viva de Vila do Conde, pelo atual presidente da Câmara”, afirma a própria em comunicado.
Elisa Ferraz assegura que esta foi uma decisão de Vitor Costa, e que desta forma “expulsa, sem qualquer aviso prévio, os elementos dos órgãos sociais do Centro de Ciência Viva de Vila do Conde”, e acrescenta que este foi um equipamento criado como projeto nacional, instituído pelo prof. Mariano Gago, para divulgação da ciência no nosso país”.
Para além da saída de Elisa Ferraz, que assumia a presidência da Assembleia Geral e fundadora deste projeto desde 2002, Elisa Ferraz, também deixaram o cargo e segundo o comunicado, “o Prof. Doutor José Luís Santos, presidente da Direção, o Prof. Doutor Paulo Simeão ambos professores da faculdade de Ciência da Universidade do Porto, bem como a prof. Ana Cachide diretora executiva do centro em regime de destacamento concedido pelo Ministério da Educação”.
A líder do movimento NAU menciona, ainda, que este é um ato “de perseguição política, inqualificável, e total desrespeito pelo empenho e dedicação dos elementos agora afastados dos órgãos sociais só podemos lamentar profundamente o ataque político às instituições, deste concelho, o que se traduz numa política inqualificável”.
Na nota, enviada aos meios de comunicação social, Elisa Ferraz insinua que a atual liderança da Câmara de Vila do conde “não respeita ninguém, age-se com raiva e prepotência, cometem-se ilegalidades de toda a ordem tendo sempre subjacente uma enorme vontade de varrer da memória deste concelho todo um percurso social, cultural e de autarca levado a cabo em prol de Vila do Conde por Elisa Ferraz”.