As canções são coisas tão poderosas: elas podem tranquilizar, acalmar, inspirar e educar-nos – e isso é só para começar.
Por outro lado, elas têm sempre mantido um espelho para o mundo, refletindo as coisas que se passam à nossa volta, e, sem dúvida, a música muda a sociedade como nenhuma outra forma de arte.
É uma parte enorme das nossas vidas. Mas será que nos damos conta da influência que ela tem realmente sobre nós e sobre a cultura urbana? Vejamos alguns exemplos abaixo.
1. É como uma cápsula do tempo
Não há nada como uma canção para guardar o que se passava culturalmente em determinada época e, como uma cápsula do tempo, ela é capturada para a eternidade. A gíria e o uso da linguagem são tão indicativos dos tempos, e é provável que se possa recordar exatamente quando uma música foi feita com base no que é mencionado.
As menções às atuais tendências da moda, tecnologia, alimentos populares e celebridades são algumas das mais reveladoras e eternizam partes chave da nossa cultura que de outra forma poderiam ser esquecidas.
No que toca a Portugal, o Spotify juntou várias playlists dos anos 70, 80 e 90, com os hits mais tocados dessas décadas.
2. Dita tendências de moda
Por exemplo, a música tem estabelecido um padrão sobre o que é moda há décadas, e a moda em videoclipes tornou-se uma forma fundamental para definir tendências de vestuário e também de compras, bem como com colocações estratégicas de produtos. Estas referências são observadas em todo o mundo, e a popularidade de certos estilos musicais é evidente com base na forma em que certos nichos se vestem.
3. A música influencia o iGaming
Por outro lado, também influencia setores de entretenimento online, como a fação gaming dos casinos, um dos mais comuns pontos da atual cultura online.
Atualmente, com a mudança do mundo do casino para o digital, plataformas especializadas disponibilizam inúmeras disciplinas de casino com temáticas associadas. Sendo que a música é uma delas.
Artistas como Ozzy Osbourne, Alice Cooper ou Jimi Hendrix têm os seus próprios jogos de slot machines. Cada um deles com elementos reais, quase com uma componente de concerto associada.
4. Liga pessoas
Claro, as tendências musicais tendem a ser geracionais, mas há algo de tão poderoso nos géneros musicais e na forma como estes moldam a nossa identidade cultural.
Na era da Internet, o fandom musical provocou o fenómeno do ‘stan’, com colegas fãs a juntarem-se para formar grupos apaixonados e leais que têm uma forte ligação online que chega a todo o mundo.
5. Há hinos para todos
Países diferentes podem partilhar pontos comuns, mas há algumas características de orgulho que os diferenciam a todos – a bandeira e o hino nacional.
Cada país tem o seu próprio hino por uma razão – é uma declaração única de valores, história e cultura. Cantá-lo com uma multidão de estranhos é um dos sentimentos mais patrióticos à volta, e o hino nacional é uma das primeiras coisas que aprendemos na escola e uma das únicas constantes ao longo da nossa educação.
6. É assim que celebramos
Praticamente todos os momentos que celebramos na nossa vida estão ligados à música.
A primeira dança no nosso casamento, soprando as nossas velas de aniversário, marcando um golo. Até nos detemos à música na cabeça quando fazemos uma dança feliz. As férias em todo o mundo têm canções distintas que as acompanham, e diferentes países têm festivais e eventos inteiros centrados em torno de desfiles e celebrações.
7. É uma parte necessária da nossa rotina
Não há realmente muito que façamos sem música e, honestamente, é apenas entrelaçar-se de tal forma com as nossas vidas que o silêncio é uma raridade. Desde que os auriculares apareceram, temos sido felizes por estarmos ligados sempre que possível.
Quer estejamos a ouvir música no carro, no ginásio, no metro, durante o trabalho, enquanto estudamos, cozinhamos, limpamos, ou apenas a passear pela mercearia, ela está sempre presente. É o que fazemos quando estamos felizes ou tristes, e tornou-se o nosso refúgio. Por isso, uma boa lista de reprodução é sempre importante!
Com efeito, estes fatores provam que música é mesmo o nosso passatempo preferido, distração e forma de arte, tornando-se extremamente necessária para moldar a cultura urbana.