A Resulima, empresa responsável pelo aterro instalado em Paradela, Barcelos, tem 30 dias para apresentar um plano de medidas que resolvam os problemas de funcionamento que têm sido criticados pela população de Rates e Laúndos, Póvoa de Varzim. Após este período, tem um prazo de 180 dias para implementar essas medidas.
Na reunião de executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, realizada na quarta-feira, Aires Pereira adiantou que “fomos contactados pela CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] do resultado da vistoria que tínhamos pedido ao funcionamento das instalações da Resulima”. O relatório “deixa-nos muitas preocupações”, afirmou o edil.
“Iremos, naturalmente, continuar atentos a esta situação. É de todo o interesse do município e das freguesias envolvidas, enquanto representantes das populações, que esta situação seja resolvida, embora me pareça que o projeto que tem uma determinada conceção que obrigará a melhorias muito significativas para salvaguardar o funcionamento”, afirmou Aires Pereira.
Do lado do Partido Socialista, o vereador João Trocado lembrou que a questão do aterro é “de saúde pública, não só de bem-estar”.
“Neste momento, o aterro de Paradela funciona precariamente, com licença precária. Está ainda em fase de testes, porque ainda não obteve licença de exploração”, acrescentou. “Vamos continuar a acompanhar este processo, se dentro de 180 dias não estiver tudo resolvido, com certeza a Câmara vai agir para que o aterro seja encerrado, porque parece um prazo mais do que razoável para se faça os investimentos, se implementem as medidas corretivas e se alterem os procedimentos para que sejam cumpridas todas as regras”, referiu.