Uma mulher, de 56 anos e residente em Guimarães, foi salva por um militar nadador-salvador, na Praia do Pucinho, em Vila Chã, Vila do Conde. O salvamento ocorreu por volta das 15h15 deste sábado, altura em que os militares do projeto SEAWATCH da Autoridade Marítima Nacional em patrulha nas praias a Sul do rio Ave, detetaram uma senhora em aflição no mar a cerca de 75 metros da costa.
Na altura, o militar Nadador Salvador lançou-se à água, nadou até à vítima, e forneceu-lhe meio de flutuabilidade, e de acordo com o militar “a vítima estava cooperante e facilitou na operação de resgate tendo sido rebocada até terra”.
Na praia, verificou-se que a mulher se encontrava em boas condições clínicas, sendo observada pelos militares e evacuada por meios próprios, não havendo necessidade de se deslocar ao hospital.
No local, após serem acionados os meios, ocorreram também os Nadadores Salvadores do Projeto AQUAVIDA que se encontravam em patrulha na Praia da Azurara, apoiados por uma viatura 4×4 da ANS Os Golfinhos.
Época balnear terminou a 11 de setembro e praias estão sem vigilância permanente
Recorde-se que as praias estão sem vigilância desde o passado dia 11 de setembro (quando terminou a Época Balnear) e que os banhos nas praias são desaconselhados por não haver forma de garantir um socorro imediato às vítimas em caso de afogamento ou prevenir comportamentos de risco.
Deste que terminou a época balnear há menos de uma semana já foi contabilizado dois afogamentos não fatais, “pelo que se evidencia a necessidade urgente de garantir um sistema de assistência a banhistas o ano todo que garanta mais prevenção nas praias e uma resposta imediata a este tipo de situações cada vez mais comuns”, referem os Nadadores Salvadores.
O projeto SEAWATCH termina a 30 de setembro ficando as praias completamente sem vigilância a partir desse dia. O projeto AQUAVIDA da ANS Os Golfinhos (em estreita colaboração com as Câmaras Municipais da Póvoa de Varzim e Vila do Conde) funcionará aos fins de semana e feriados sempre que o tempo assim o permitir, contudo, o dispositivo é reduzido e prioriza a assistência nas zonas urbanas das cidades pelo que a reposta nunca será suficiente para acudir a todas as ocorrências que possam advir em períodos como o dia de hoje.