Uma eucarística, presidida por D. José Cordeio, Arcebispo de Braga, e um momento cultural ao ar livre com a fadista Sílvia Raquel, o Rancho Tricanas da Lapa e a Capela Marta, encerraram, no domingo, as comemorações do 250º aniversário da construção da Igreja da Lapa, na Póvoa de Varzim.
Dezenas de fiéis encheram o templo para assistirem à cerimónia religiosa, na qual D. José Cordeiro disse estar pela primeira vez naquele local. O arcebispo referiu sentir-se envolvido “pela nobre simplicidade desta igreja de cor, luz, de imagem, de tudo aquilo que compõe arte para a liturgia. Está aqui um condensado enorme que é um testemunho e um legado que vem desde há 250 anos, que vós hoje não apenas conservais, mas projetais em ordem ao futuro, e se abre à esperança e à eternidade”.
No final, no largo António Nobre, junto à igreja, centenas de pessoas aplaudiram o fecho das comemorações, que começaram em 2018. Pelo meio de um espetáculo cultural, o padre Nuno Rocha, lembrou que no sábado fez “16 anos que assumiu os destinos da paróquia, e que “cuidar desta comunidade e da imponente igreja junto a esta baía de mar e a beleza do seu interior, deixaram-me deveras em contemplação não só pela sua majestosa beleza, mas por tudo aquilo que foi a coragem daqueles que a edificaram e ao longo dos tempos nos deixaram”.
E expressou: “Que grande responsabilidade me foi confiado de cuidar deste espaço físico, mas acima de tudo aquilo que ele significa na vivência de toda uma gente que se relaciona com ele no contacto de uma comunidade”.
Também Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa, entidade que apoiou a Comissão das Comemorações, salientou que ao longo do tempo das comemorações “podemos viver como comunidade não só católica, mas também da Póvoa de Varzim”, destacando “a importância que tem para nós esta comunidade religiosa, esta igreja e a forma como agrega todas estas pessoas e a referência que temos a propósito deste edifício”.
Depois, e diante de um pequeno fogo de artificio foi entoado os Parabéns à Igreja e à comunidade.