Rui Coelho, presidente da direção da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, considera que “é urgente tornar a carreira de bombeiro voluntário atrativa” à juventude. No 145º aniversário da associação, afirmou que “isso consegue-se com medidas e benefícios abrangentes e universais que atinjam todos os bombeiros que prestam serviço no nosso país”.
De acordo com Rui Coelho, “importa recordar aqui aqueles que no dia 1 de outubro de 1877, incumbidos de grande espírito de cidadania, resolveram fazer aquilo que o Estado não fazia: socorrer as pessoas e os seus bens. Imaginem que passado século e meio continua a ser exatamente igual, o Estado não faz e são as associações de bombeiros que têm de fazer”.
“Todos estes homens e mulheres, bombeiros e dirigentes, formam tão grande força que todos os dias permitem ao longo de todo o território nacional, que os dados sejam minimizados, que as pessoas sejam socorridas. Não pedem nada em troca, mas exige-se, digo eu, por parte de quem governa, consideração e sobretudo respeito”, afirmou.
No caso dos Bombeiros da Póvoa de Varzim, atentou que o trabalho “orgulha este corpo de bombeiros, orgulha a cidade e o concelho da Póvoa de Varzim, e orgulha Portugal. Continuem e sejam um exemplo para os outros”, sublinhou.