GNR alerta para os perigos do bullying

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Foto: GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) lançou nesta quinta-feira um comunicado através do qual pretende “alertar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens” para a importância de lutar contra o bullying. Assinala-se hoje, 20 de outubro, o Dia Mundial de Combate ao Bullying.

Na nota enviada às redações, a GNR define o bullying como “um conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s)”. Lembra também que, com a difusão das redes sociais, se regista atualmente uma outra vertente, o ciberbullying.

Apela, assim, à “mudança de comportamentos da sociedade”, sublinhando que “a violência ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas esconde ou evita a denuncia da agressão sofrida, pelo que esta sensibilização é extensível aos pais, professores e funcionários pelos sinais de alerta que devem procurar denunciar e saber reconhecer, no contexto escolar e em ambiente familiar”.

A GNR alerta ainda para os sinais de alerta, que “são silenciosos”, tais como “alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento”.

Em 2022, a GNR já desenvolveu 1.264 ações de sensibilização relacionadas com o bullying, aponta a nota, “para mais de 39.340 participantes entre crianças, jovens e adultos, maioritariamente em contexto escolar, num total de 720 estabelecimentos de ensino público e privado”.

“Além destas ações, importa acrescentar que os Postos Territoriais da GNR dispõem de uma sala de apoio à vítima, destinadas a receber este tipo de situações que contam ainda com militares com formação especializada (Apoio a Vítimas Específicas e militares da estrutura de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário)”, acrescenta.