Câmara da Póvoa vai avançar com ação judicial contra Resulima

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A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim vai interpor uma ação judicial contra a Resulima, empresa responsável pelo aterro instalado junto às freguesias poveiras de Rates e Laúndos, que pode levar ao encerramento do aterro.

De acordo com o presidente da autarquia, Aires Pereira, “a situação está mais insustentável” do que estava em maio, quando foram dados 180 dias para que a empresa resolvesse os problemas relacionados com o equipamento.

Na reunião de Câmara realizada na terça-feira, Aires Pereira adiantou que “as pessoas queixam-se mais [dos maus cheiros] e quer dizer que, com o aumento do volume dos resíduos que estão a chegar àquele equipamento, não estão a conseguir fazer o tratamento que se comprometeram a fazer”. Disse mesmo que o cheiro proveniente do aterro, instalado na freguesia barcelense de Paradela, “é insuportável”.

“O município chegou a um ponto que para nós chega. E, portanto, vamos acionar todos os meios judiciais com vista, se possível, ao encerramento daquela instalação”, referiu.

O vereador socialista João Trocado apontou também que “tudo indica que aquela instalação está em incumprimento”, mostrando “a nossa concordância” com a posição tomada pelo executivo de avançar para os tribunais.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).