O contabilista cadastrado da Póvoa de Varzim detido esta semana vai aguardar o julgamento em prisão preventiva, decidiu o Tribunal de Instrução Criminal do Porto. O JN, que avança a notícia, diz ainda que os outros dois detidos pela Polícia Judiciária vão ficar em liberdade até ao julgamento, com apresentações periódicas.
Os detidos são suspeitos de fraude fiscal, burla qualificada e branqueamento.
Segundo a Judiciária, a organização dos detidos “estabelecia todo um circuito bancário cuja única finalidade consistia em apenas servir de veículo para as rápidas transferências de montantes ou vantagens provenientes da prática de ilícitos criminais e sua posterior apropriação, sendo igualmente utilizadas nesse sentido plataformas de apostas online e a aquisição de ativos digitais, os quais eram posteriormente vendidos, recebendo novamente os fundos já em moeda fiduciária”.
Até hoje, encontram-se em investigação “quinze inquéritos correspondendo a fluxos financeiros superiores a dois milhões de euros”, disse a PJ em comunicado na terça-feira.