Dezenas de habitantes das freguesias poveiras de Rates e Laúndos juntaram-se, na manhã desta quarta-feira, em protesto junto das instalações do aterro sanitário da Resulima, em Paradela, Barcelos. Os moradores queixam-se do cheiro “insuportável” e que “ninguém aguenta” que afeta as freguesias vizinhas.
Com cartazes que denunciavam o “pivete”, vários manifestantes ouvidos pelo MAIS/Semanário afirmavam não poder abrir janelas de casa ou por roupa a secar devido ao mau cheiro. “Isto só sabe quem vive aqui perto. É inconcebível”, dizia um morador.
Os presidentes de Junta de Freguesia de Rates e Laúndos, Paulo João Silva e Félix Marques, também estiveram presentes na manifestação para “representar o desagrado da população”. Ambos admitiram receber queixas relativas ao mau cheiro várias vezes por semana, exigindo agora ação das entidades competentes.
Sílvia Costa, vereadora do Ambiente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, afirmou que “toda a via diplomática” para resolver o assunto “já foi esgotada, já estabelecemos os contactos com quem tínhamos de estabelecer, já pressionamos o que tínhamos a pressionar”, pelo que “a própria população sentiu também que, não havendo respostas das entidades, que estava na hora de se manifestarem”.
Relativamente à ação judicial contra a Resulima anunciada na reunião de Câmara da semana passada, a vereadora adiantou que “está a ser preparada pelo gabinete jurídico e entrará no tribunal competente muito em breve”.
Notícia desenvolvida na edição de quinta-feira do jornal MAIS/Semanário.
