Agência do Crédito Agrícola em Balasar reabre após obras de requalificação (fotos)

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Foi inaugurada no sábado a remodelada agência de Balasar do Crédito Agrícola, após vários meses de obras. Na reabertura, Rui Silva, presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, afirmou que o investimento foi para “criar melhores condições para os seus clientes e colaboradores”.

O administrador agradeceu, também, aos clientes, principalmente os clientes com mobilidade reduzida, a compreensão durante o período de obras, que deslocalizou a agência para o primeiro andar, apenas acessível através de escadas. “As minhas desculpas, por termos causado este incómodo. Mas hoje, vendo o resultado, concordarão comigo que valeu a pena esperar”, disse.

Segundo Rui Silva, “a Caixa Agrícola é composta por 12 agências: duas em Esposende, cinco na Póvoa de Varzim e cinco em Vila do Conde e pelo menos um ATM em cada freguesia dos três concelhos”, algo que reflete a aposta na “proximidade física”, disse. Agradecendo a “confiança” dos clientes, o presidente afirmou que esta “não é só uma sensação, ela pode ser medida e é a gestão, que tem a responsabilidade de cuidar desta Confiança, através de uma gestão são e prudente da Caixa Agrícola”.

Aos jornalistas, afirmou que a reabertura “pretende transmitir a proximidade que nós temos com as nossas populações e com os nossos clientes”, criando “relações de maior conforto, de maior privacidade e de rigor e objetividade nos processos”.

Para o futuro, referiu a possibilidade de criação de mais “serviços deslocalizados da Caixa Agrícola” tanto na Póvoa de Varzim como em Vila do Conde e Esposende. “Penso que no próximo ano teremos novidade em relação a isso”, disse.

Aires Pereira refere “serviço público” dos bancos

Na inauguração, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, salientou o “serviço público” que os “bancos e este tipo de agências prestam”, numa altura em que “temos assistido ao encerramento constante” das agências locais, o que provocam dificuldades “para o desenvolvimento local”.

“Quero saudar o Crédito Agrícola por continuar a apostar nestas suas agências descentralizadas, a importância que tem para a vida no concelho e por continuarem a teimar em seguirem num sentido oposto àquilo que é a generalidade da banca em Portugal”, disse o autarca, que frisou ainda a importância do contacto direto com o cliente que tem “confiança na pessoa que conhecem à frente do banco há muitos anos, na pessoa com quem se relacionam”.

“Esta relação de confiança é algo que nós não devemos interromper porque isso faz-nos bem a todos e é uma ajuda para as populações”, disse.