Ainda o preço da água em Vila do Conde: Iniciativa Liberal acusa Câmara “de gestão danosa”

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2015

A Iniciativa Liberal de Vila do Conde lançou esta segunda-feira um comunicado, no qual “acusa o executivo socialista da Câmara Municipal de Vila do Conde de gestão danosa e ilegítima no contrato da Indaqua, prejudicando os vilacondenses”.

A afirmação dos liberais tem como base o parecer da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) sobre o 4º aditamento ao “Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas de Abastecimento de Água para Consumo Público e de Recolha, Tratamento e Rejeição de Efluentes do Município de Vila do conde” com a concessionária Indaqua, o qual aponta: “Entende-se que não é admissível a extensão do prazo para além do que está atualmente contratado” e também “entende-se que o 4º aditamento, na forma como é apresentado, consubstancia num aumento da rentabilidade da concessionária, como fica comprovado pelo aumento da TIR acionista e do VAL do projeto”.

Para os liberais, “na análise do supervisor, que tem como missão evitar abusos decorrentes dos direitos de exclusivo perante situações de monopólio natural ou legal, este prolongamento ao contrato, por mais 10 anos, não é admissível e consubstancia-se num aumento da rentabilidade da concessionária, lesando os vilacondenses”.

Os liberais consideram que o executivo trocou uma redução tarifária insignificante em 2023 por mais custos nas décadas seguintes, que serão pagos no futuro pelos munícipes. “Vitor Costa prolonga o grilhão que os seus antecessores socialistas criaram com a Indaqua, para satisfazer interesses pessoais, eleitoralistas, e servir os interesses instalados em Vila do Conde” afirma Jorge Freitas, Coordenador do Núcleo de Vila do Conde da Iniciativa Liberal.

O liberal conclui ainda que “já não há propaganda que consiga disfarçar a incompetência e ausência de serviço público de Vitor Costa e dos seus pares. Promessas vazias, contratos que prejudicam os Vilacondenses, mais dívida, governação sem transparência e falta de visão para fazer crescer o concelho”.