A campanha ‘Viajar sem Pressa’, que decorreu em todo o país durante os dias 31 de janeiro e 6 de fevereiro, registou 16.154 infrações por excesso de velocidade, 15.982 das quais em Portugal continental, avançam a GNR, PSP e Autoridade Nacional de Seguração Rodoviária (ANSR) em comunicado conjunto.
No total, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar quase 2,8 milhões de veículos.
As entidades adiantam também que, no período da campanha, registou-se um total de 2.501 acidentes, dos quais resultaram oito vítimas mortais, 40 feridos graves e 738 feridos leves. É um aumento do número de acidentes e de feridos leves quando comparado ao período homólogo de 2022 (mais 279 acidentes e 131 feridos leves). No entanto, registaram-se menos três vítimas mortais e menos três feridos graves.
“Das oito vítimas mortais, todas do sexo masculino, sete tinham idades entre 44 e 83 anos, faltando apurar a idade de uma vítima”, lê-se no comunicado. Os acidentes consistiram em um atropelamento, quatro colisões e despistes de dois motociclos e um veículo ligeiro.
Paralelamente, a campanha abrangeu sessões de sensibilização na Póvoa de Varzim, Lisboa, Braga, Porto e Seixal, bem como na Região Autónoma da Madeira.
Foram sensibilizados 358 condutores e passageiros com as mensagens de que “a velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais”, “quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece”, e “numa viagem de 20km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora permite ganhar apenas 4 minutos”.
“Viaje sem pressa”, alertam a GNR, PSP e ANSR.