‘Mas o dia hoje é da BANDA!’. Este é o título do livro dos 75 anos da Banda Musical da Póvoa de Varzim, apresentado na noite de sexta-feira, na Biblioteca Municipal. A obra retrata o percurso da associação e da filarmonia poveira, que retrocede a 1864, altura da Banda Povoense, “e da qual somos herdeiros”, disse Paulo Sousa, presidente da associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim.
Para o dirigente, o livro “é o elemento mais novo da Banda Musical”, uma obra que espelha a história da associação e onde a palavra desistir “não faz parte do dicionário da Banda”, esclareceu.
Para o autor do livro, Adriano Cerejeira, a escolha do local da Biblioteca para o lançamento da obra, vem no seguimento das comemorações dos 50 anos da Banda, “que começaram no exterior da biblioteca”. O escritor descreveu as várias vertentes retratadas no livro, como “os despiques nos coretos, os bailes campestres”, entre muitas outras, como a presença em muitas inaugurações, salientando a da Ponte do Freixo, e da atual sede, em 2013, num edifício renovado localizado no antigo matadouro da Póvoa, inauguração realizada pelo Presidente da República da altura, Cavaco Silva.
Para o professor, e como conclusão da apresentação do livro, “ninguém conseguiu matar a banda”, como reforçou: “Vamos continuar a ver a banda a passar”.
Presente na sessão, Luís Diamantino, vice-presidente da Câmara, entre vários atributos dirigidos aos elementos da Banda, afirmou que “temos uma Banda da qual nos podermos orgulhar. Sinto-me vaidoso”, completou. E destacou mesmo, a importância da Escola de Música, com cerca de 300 alunos, “muitos dos quais membros da Banda, quando antigamente a Banda era composta por pessoas de fora”. “Este foi um momento memorável e de emoções”, sublinhou.
Na abertura do encontro do lançamento do livro foi cantado o Hino da Banda e distinguidos o sócio honorário Joaquim Cancela, a diretora da Biblioteca, Lurdes Adriano, e o próprio autor do livro, este com a medalha de prata dos 75 anos da Banda. Fotos José Alberto Nogueira.