A Casa Mortuária, instalada nas traseiras da igreja de Laúndos, e o novo adro do templo, foram inaugurados na manhã deste domingo, na presença de Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Félix Marques, presidente da Junta de Laúndos, Guilherme Peixoto, pároco da freguesia e Joaquim Sobral, Juiz da Confraria de Nossa Senhora da Saúde. Mais de duas centenas de pessoas associaram-se ao momento.
O edifício, que pode albergar em simultâneo dois funerais, é composto por materiais nobres e o seu interior transmite uma paz espiritual com luz direta, como através das peças escultórias da autoria do artista Lau Kwok Hung, natural de Hong Kong, e que vive atualmente em Florença, Itália. O sacerdote Guilherme Peixoto explicou a imaterialidade da arte exposta.
“Esta obra foi um dos nossos compromissos e cumprimos”, disse Félix Marques, que lembrou também o apoio do seu antecessor António Pontes na realização desta obra. “Levou algum tempo a erguer, não podemos esquecer que passou por uma pandemia, mas quando as coisas são bem feitas e com dedicação os resultados aparecem”, disse.
Para Aires Pereira este “é um momento de festa, de alegria para podermos entregar à população e a Confraria esta magnífica obra”. de um projeto que conheço. O autarca aproveitou a circunstância para lembrar outros investimentos já realizados na freguesia e a luta “de todos” contra o mau cheiro que vem do aterro instalado numa localidade vizinha do município de Barcelos.
Por sua vez Joaquim Sobral, juiz da confraria, sublinhou que “a comunidade de Laúndos há muito que ansiava pela construção desta Casa Mortuária”, e terminou o seu discurso: “Laúndos merece”. Durante a cerimónia de inauguração também foi enaltecido o trabalho realizado em volta de toda a igreja. No novo chão consta a oração da Ladainha de Nossa Senhora.