PS propõe repensar modelo de organização da Feira do Livro da Póvoa de Varzim

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Na reunião do executivo municipal da Póvoa de Varzim, realizada na semana passada, foi aprovado o regulamento da Feira do Livro, a realizar entre 28 de julho e 15 de agosto no Largo do Passeio Alegre. A localização da Feira foi um ponto de debate entre vereadores do PSD e PS: os socialistas acreditam que se deveria experimentar um modelo diferente, que levasse a Feira para outro local ou que a complementasse com outras localizações; os sociais-democratas votam em manter a Feira onde está.

De acordo com João Trocado, “o modelo de organização da Feira do Livro poderia ser reequacionado, uma vez que se tem, na nossa opinião, assistido a algum declínio daquele sucesso”. “Julgamos que poderia ser dinamizada e animada, estando noutro local, ou em complemento com outra localização”, refere, admitindo que o vereador da Cultura, Luís Diamantino, avançou que há intenção de realizar iniciativas no Diana Bar.

“Esta interação Diana Bar-Passeio Alegre parece-nos que pode ser proveitosa, mas nós julgamos que poderia fazer sentido dinamizar a Feira do Livro noutro local como fosse e já se tentou a Praça do Almada. Hoje, a Póvoa é uma cidade que vive de uma forma diferente do que antigamente, e pretende-se que as pessoas que nos visitam possam circular entre a zona marginal e o interior” da cidade, apontou, “até porque ao circular os clientes vão passar por mais estabelecimentos do comércio local”.  O vereador avançou ainda que a mesma estratégia poderia ser utilizada para outros eventos, como o Póvoa ao Ar Livre.

Já Aires Pereira, disse que “é fácil dizer que o modelo está esgotado Gostava de ver qual era o modelo que propunham, como não propuseram modelo nenhum”. O edil garantiu que os livreiros e participantes na feira dão apreciações positivas da feira, mas que “estamos sempre recetivos a novas propostas”.

Mesmo assim, referiu que “quando a gente propõe que se coloque estacionamento tarifado para retirar a pressão sobre as praias, aque-d’el-rei, que devemos deixar os carros todos ir para a zona balnear e que não se devia cobrar. Quando se fazem eventos na zona por excelência, onde andam as pessoas, é preciso lembrar, as pessoas não têm memória, que nós já fizemos a Feira do Livro na Praça do Almada e ninguém gostou porque não tinha clientes”.

“Qualquer das formas, não me parece que este executivo esteja a administrar mal aquilo que são os eventos que vamos fazendo”, terminou.

Este texto faz parte de um artigo publicado na semana passada no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).