“Ando na rusga há 12 anos, foi uma coisa que a minha família sempre me incutiu desde pequeno”, revela Manuel Vilela, de 18 anos. Sempre acompanhou todas as noitadas e festas de S. Pedro, e fá-lo, diz, “pelo amor que tenho ao bairro”. Este “amor que tenho ao S. Pedro” é também testemunhado por Lara Cunha, de 14 anos, que anda na rusga há cinco.
Mariana Viana, de 16 anos, participa desde os seis. “É uma coisa que passou de geração em geração, e espero continuar por muito mais tempo”, admite. Afonso Cunha, da mesma idade, é também testemunho desta quase hereditariedade do amor pelas festas: “ando na rusga há 9 anos. Eu gosto do S. Pedro porque os meus pais incentivaram a isso, andaram os dois na rusga, o meu irmão também, a minha família toda”.
A Póvoa de Varzim tem seis bairros tradicionais, distintos nas localizações, nas cores e nos nomes. Porém, há uma paixão que os une: o amor às festas de S. Pedro. O bairrismo, passado de geração em geração, é também algo que não falta nem pode faltar – é o que testemunham os membros da Rusga da Póvoa, que reúne dois pares de cada bairro. Nesta série de vídeos, damos a conhecer os elementos da Rusga deste ano.