O presidente da Junta de Freguesia de Laúndos fez mais uma intervenção na Assembleia Municipal de Barcelos pelo fim do “fedor” do aterro da Resulima instalado em Paradela. Perante a Assembleia barcelense, Félix Marques lembrou que “já se passou um ano e meio” desde a entrada em funcionamento do aterro e garantiu que “o fedor continua sem que haja fim à vista”.
Referiu mesmo que “a situação está a piorar nos últimos meses”.
Félix Marques afirmou que, no passado mês de março, as Juntas de Freguesia de Laúndos, Rates, Barqueiros e Cristelo fizeram um pedido formal à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) para integrarem a Comissão de Acompanhamento do Aterro de Paradela, porém “ainda não obtivemos qualquer resposta”, mesmo após reunião da referida comissão, no dia 5 de maio.
“Sabemos por vias travessas que, na votação para os novos membros, foi recusada a admissão de todas as freguesias. Estranhamos que as Câmaras Municipais que compõem o Conselho de Administração da Resulima tenham ‘medo’ da nossa presença. Nem mesmo as freguesias de Barcelos foram admitidas? Porque será? Aonde está o peso político do Município de Barcelos? Que medidas tomou esta Câmara Municipal para resolver este grave problema?”, questionou o autarca.
A seis meses de terminar 2023, Félix Marques relembra que “a CCDR-N jurou a pés juntos à comunicação social no dia 3 de março que o problema ficaria resolvido até ao final deste ano”. “Não vemos nada em concreto e já sabemos como as populações vão reagir! É necessária muita ação e com urgência!”, terminou.
Notícia desenvolvida na edição de 5 de julho do MAIS/Semanário.