A Câmara da Póvoa e a Direção Geral do Património Cultural chegaram, na segunda-feira, a um acordo para a realização de um protocolo com vista à recuperação da degradada Igreja Românica de Rates. As obras de restauro vão suceder em dois tempos.
“A primeira será uma intervenção de urgência, para remediar no imediato os problemas mais prementes, designadamente o mau estado da cobertura”, explicou a Câmara da Póvoa de Varzim em comunicado. Depois, “a segunda obra será mais estruturada e em todo o edifício, para resolver em definitivo as questões de piso, impermeabilização, ventilação, drenagem, iluminação, pedra e vitrais”, revelou a mesma fonte.
Apesar deste património estar na responsabilidade do Estado, os seus representantes informaram de que não há capacidade para assumir toda a intervenção ao que Aires Pereira se mostrou “disponível para que fosse a autarquia a assumir a execução do projeto, desde que fosse prestado pelas entidades competentes todo o acompanhamento técnico necessário e com o nível de qualidade, rigor e exigência que uma empreitada com esta envergadura comporta”, explica o comunicado.
O acordo foi alcançado junto ao monumento nacional, após a visita de Aires Pereira, presidente da Câmara, que liderou uma comitiva de autarcas e elementos da edilidade ligados à gestão do património cultural, e de João Carlos Santos, Diretor-Geral do Património Cultural, e Laura Castro, Diretora Regional de Cultura do Norte.