Varzim cumpre jogo à porta fechada frente ao Lourosa e não recorre do castigo

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A Direção do Varzim Sport Club decidiu não recorrer da decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que puniu o clube com 1 jogo à porta fechada e uma coima de 2500 euros, devido à “inscrição indevida” de Tiago Margarido na época passada.

Em comunicado emitido na noite de quinta-feira, o clube afirma “não concordar com a decisão disciplinar”, e esclarece que a decisão “de não recorrer tenha de ser tomada em ponderação de razões financeiras e que este Tribunal especializado afinal só sirva para um conjunto restrito de sociedades desportivas com situação económica para aí litigar, o que deve fazer repensar o sistema de justiça desportiva em Portugal”.

Sobre a situação do castigo ao clube, o Varzim atira-se ao sindicato de treinadores “que é ágil a acusar os treinadores seus filiados e os Clubes que os mesmos representam, mas conformada com a falta de cursos e dos processos formativos de treinadores em Portugal deixando muito dos seus maiores ativos formarem-se centenas de vezes fora do seu país de origem”.

A Direção do Varzim SC pede união e compreensão aos associados quanto à decisão de acatar o facto de o próximo jogo em casa ser à porta fechada, mas “estamos plenamente convictos que os nossos associados perceberão que só motivos relacionados com a nossa sustentabilidade nos obrigam a tomar esta decisão”.

No comunicado, o Varzim sublinha que “não nos calaremos perante quaisquer injustiças e em sede própria lutaremos por instituições fortes e pelos superiores interesses no nosso prestigiado Clube”.