A edição deste ano do projeto ‘In-Póvoa – Praia para todos’, que auxilia pessoas com mobilidade reduzida a ir a banhos no mar da Póvoa de Varzim, foi encerrada formalmente na tarde de quarta-feira (14). Durante o verão de 2023, o projeto auxiliou 143 pessoas, que tomaram 448 banhos com a ajuda de 57 voluntários e seis entidades – num total de 1.707 horas de voluntariado.
Esta foi a sexta edição do projeto, apenas interrompido em 2020 pela pandemia da covid-19. De acordo com Sérgio Furtado, presidente da entidade promotora do projeto, o Instituto Maria da Paz Varzim, “de ano para ano, temos vindo a crescer e a oferecer os nossos serviços a um maior número de utentes, estado presentes em mais locais, nos nossos já bem conhecidos ‘pontos acessíveis’ da praia”.
Lembre-se que, este ano, o In-Póvoa esteve presente na Praia Verde (zona norte da cidade), Praia de Paimó (Aguçadoura), Praia da Fragosa (Aver-o-Mar) e na Praia Redonda-Leixão (zona sul da cidade).
“Quando aqui estamos com quem nos procura, partilhamos a sua satisfação, vemos os seus sorrisos, sentimos que tudo vale a pena, que o nosso trabalho e dedicação são largamente compensados”, considera Sérgio Furtado.
Mónica Martins, capitã do porto da Póvoa de Varzim, realçou o trabalho de todos os envolvidos do projeto, mas especialmente dos nadadores-salvadores da Associação Os Golfinhos: “são quem na realidade, depois das infraestruturas estarem montadas, tornam tudo isto possível”.
Por sua vez, Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, enalteceu o trabalho dos voluntários, muitos deles jovens, dizendo que este é “um excelente exemplo de que os nossos jovens estão disponíveis e entregam o seu tempo para este projeto – podiam andar a fazer outras coisas”.
“Este é um projeto que não custa dinheiro, custa boa vontade só, e essa boa vontade tem sido manifestada pela vossa disponibilidade, senão o projeto já tinha sido interrompido”, disse o autarca, desafiando a Maria da Paz Varzim a, “dentro da medida do possível, continuar a ampliar o projeto e continuar a criar cada vez melhores condições, nomeadamente para quem faz voluntariado”. “Para o ano há mais”, terminou.
