A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim nomeou Jacinto Sá, ensaiador do Rancho Poveiro, como interlocutor da autarquia junto da Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro, ficando responsável por ir, brevemente, ao Rio verificar as obras de manutenção do edifício da Casa. Este papel de ‘porta-voz’ é já mantido por Jacinto Sá há vários anos, de forma mais informal.
“Ao longo dos anos, ele tem sido indicado pela Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro como o porta-voz dessa Casa junto da edilidade poveira. Temo-nos dado bem com esse trabalho, visto que o senhor Jacinto Sá não só se desloca lá quando acompanha o Rancho Poveiro, mas também vai junto da diretoria saber as necessidades, aquilo que precisam, no que é que a Câmara pode apoiar, e tem feito assim ao longo dos anos”, indicou Luís Diamantino, que presidiu à reunião de Câmara realizada na terça-feira, na ausência do presidente da autarquia, Aires Pereira.
Segundo o vice-presidente do município, a diretoria da Casa dos Poveiros “está a fazer a manutenção do edifício, que precisava, e tem uma programação muito ativa. O senhor Jacinto Sá, nesta deslocação, vai tentar constatar, verificar tudo isso e também trará, com certeza, notícias da nossa casa no Rio de Janeiro”.
Sem adiantar ainda uma data para a deslocação, Luís Diamantino lembrou que “a Câmara tem dado apoio à Casa dos Poveiros, porque é um Marco da Póvoa de Varzim, do qual muito nos orgulhamos, que está presente no Brasil, neste caso, Rio de Janeiro”.
João Trocado, vereador do PS, defendeu que a Casa dos Poveiros “é uma instituição que merece ser apoiada pela Câmara Municipal”, porque “é um património cultural, diria até, da Póvoa, sendo que exerce a sua função de aproximar os brasileiros descendentes de poveiros que estão no Rio de Janeiro, e os poveiros que ainda lá estão, há 93 anos”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).